sexta-feira, 5 de março de 2010

TRABALHO SOCIAL COM CRIANÇAS DA REDE PAC- SEMEAR - SANTA MARIA DAS BARREIRAS (SUL DO PARÁ -2002)

Chegada no Município de Santa Maria das Barreiras (Sul do Pará), em julho de 2002. Habitei no início em um quarto nesta creche (Brinquedoteca Dente de Leite). Criei a logomarca (na foto) para toda a rede PAC/SEMEAR na cidade. As crianças das creches não tinham uniformes e nem acompanhamento social. Contudo pensando nelas e em suas famílias fomos passo a passo mudando a realidade destas, bem como, a própria ação da Secretaria Municipal de Assistência Social. O Trabalho Social foi desafiador e vencemos o desafio com a colaboração de todos os envolvidos no planejamento estratégico da SMAS. A nossa batalha não foi fácil, haja vista, que tínhamos de combater a figura emblemática da Srª. 1ª Dama, que tinha uma prática clientelista, assistencialista e paternalista, onde ela pretendia dominar todos os cidadãos, inclusive nós os funcionários (coisa que Eu nunca aceitei ser massa de manobra política) como se fossemos seus escravos. Todos tinham medo dela, menos Eu que a enfrentava (era contratado) e por defender o SERVIÇO SOCIAL, a nossa Profissão e a Assistência Social como direito do Cidadão e como Política de Estado, fui mandado embora três vezes, mas conseguir todas às vezes ficar, pois o Prefeito (Ele dizia que Eu só iria embora se ele desejasse) gostava do meu serviço.

2 comentários:

  1. Ser Assistente Social é afirmar sua vontade ética de se comprometer com a defesa dos direitos sociais neste mundo globalizado, é ficar indignado diante da fome, da miséria e de todas as formas de violência e discriminação, respondendo as desafios e batalhas cotidianas da profissão, resistindo ao neoliberalismo e suas formas de opressão. Porém neste mundo de exploração, é resgatar a auto-estima, ter fé e lutar consciente de que o "coletivo" é a única arma capaz de transformar explorados em protagonistas sociais, em tempos de crise, é romper com o conservadorismo, comodismo e omissão transformando sua práxis em sinal de libertação comprometendo-se com a qualidade dos serviços prestados à população. Portanto o Assistente Social, do terceiro milênio é para lançar um olhar crítico e de esperança sobre a realidade social e nela intervir e interagir tendo a ética como busca dos caminhos a seguir, encarando condições adversas sem mágica e sem ilusão.

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    1. Glorina, muito obrigado pela sua valiosa contribuição. Ser Assistente Social é assumir na Sociedade uma grande responsabilidade, haja vista, que estaremos no cotidiano lidando com situações graves de distituição de Direitos (inclusive em muitas delas corremos risco de vida) e o papel dos Assistentes Sociais é justamente lutar pela viabilização e garantia da Cidadania dos seus Usuário diante das Políticas Públicas.

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